sexta-feira, novembro 25, 2005

Tambem tem razao...

Pronto, talvez tenha exagerado no post anterior...para ser justo, aqui vai uma opiniao diferente (a cronica do Vasco Pulido Valente no Publico de hoje):


O Papa e a homossexualidade
Vasco Pulido Valente

Ocardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, "proibiu" a ordenação de homossexuais. Melhor seria dizer: reiterou a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana sobre a matéria. Nada de surpreendente, portanto. Mas, como de costume, houve uma parte da opinião que se indignou e até alguns padres tentaram diluir a coisa ou fingir que se tratava de um acto circunstancial.
Em primeiro lugar, veio o argumento de que a Igreja está cercada num mundo que não compreende, e não a compreende, e que Ratzinger, o reaccionário, não se quer "abrir à modernidade". Em segundo lugar, a velha ideia de que tudo não passa de "um acto de desespero", típico de uma instituição "historicamente" derrotada e "perdida". E, por fim, a extraordinária fantasia de que o Vaticano, "por medida de prudência", pretende simplesmente evitar problemas com pedófilos, como os que teve a Igreja americana. Esta reacção não deixa de espantar e só se explica pela tenacidade do endémico jacobinismo indígena, que aparentemente continua vivo. A Igreja, se goza ainda de certos privilégios, já não domina a política e a sociedade em Portugal. O que ela aprova ou desaprova já não determina ou influencia ninguém, ou quase ninguém. {Podera' ser verdade em Portugal, mas nao sei se sera' assim tao simples em muitos outros paises.}
É uma entidade privada, com a sua lei e os seus fiéis, que aceitou cordatamente o "semiliberalismo" do regime e não incomoda ou se tenta impor ao cidadão comum. {Pois...} Claro que defende, como deve, a sua doutrina, usando de resto de um direito universal. Seria estranho que não defendesse. E não se percebe por que razão isso ofende, ou irrita, quem não é católico.
Se a Igreja se recusa a ordenar homossexuais, pior para ela. Que homossexual precisa de uma Igreja que o condena e humilha? Ainda por cima, o cardeal Ratzinger, que li de ponta a ponta como ele merece, sabe muito bem que a Igreja não se tornará a confundir com o Estado ou mesmo com a "ordem" como antigamente era concebida. Não lhe interessa nada "apanhar" o comboio do "tempo". Pelo contrário. Ao "tempo" não tenciona fazer a mínima concessão e não lhe custa a imaginar num futuro próximo uma Igreja de pequenas comunidades, depositárias da verdadeira esperança ou, por outras palavras, da verdadeira fé. Presumo que certos católicos discordam desta visão veementemente. Eles que se arranjem. Agora não me entra na cabeça que se proteste contra o Papa, porque ele é o que é e não o que a maioria agnóstica, ateia ou indiferente gostaria que ele fosse.



Rui

quarta-feira, novembro 23, 2005

Ainda sobre o fim do mundo...

Noticias de hoje do publico:

Documento revela directivas sobre "distúrbios de natureza sexual"Vaticano quer banir homossexuais do sacerdócio 23.11.2005 - 08h10 Reuters, AP

A conclusao: pelos vistos, so' se pode ser sacerdote se se tiverem as tendencias heterossexuais "normais"... Mais, se alguem por acaso se sentir inclinado para o sacerdocio e tiver um vizinho gay, bem pode esquecer...Ja' se forem prostitutas "normais", tudo bem!... Sem duvida, o fim do mundo esta' proximo...


Aqui vai o texto da noticia:

O Vaticano quer excluir os homossexuais, os homens com intrincadas tendências homossexuais e aqueles que apoiem a cultura "gay" do sacerdócio católico.
O documento, denominado "Instrução", vai ser revelado na próxima semana mas foi hoje colocado online pela agência noticiosa católica Adista e a sua autenticidade foi confirmada às agências noticiosas por várias fontes do Vaticano, que pediram o anonimato.No documento lê-se que os homens terão de "ultrapassar claramente" as suas tendências homossexuais por um período de pelo menos três anos antes de poder ingressar no caminho do sacerdócio. Ao longo dos três capítulos, com 21 parágrafos, reitera-se que segundo a visão da Igreja, as tendências homossexuais são "objectivamente perturbadas" e que os actos homossexuais são um grave pecado. Os candidatos a padre não podem "apresentar distúrbios de natureza sexual incompatíveis com o sacerdócio".
Redigida pela Congregação para a Educação Católica do Vaticano, a "Instrução" indica que a Igreja respeita os homossexuais, mas que não pode "admitir no seminário e nas ordenações sagradas aqueles que pratiquem a homossexualidade, que estejam enraízados em tendências homossexuais ou que apoiem a chamada cultura gay"."Essas pessoas encontram-se, de facto, numa situação que representa um grande obstáculo a uma relação correcta com homens e mulheres. Não se podem ignorar as consequências negativas que podem advir da ordenação de pessoas com tendências homossexuais profundamente enraízadas", lê-se no documento.A "Instrução" prossegue admitindo que, no caso de a homossexualidade que seja meramente "a expressão de um problema transitório, por exemplo no caso de uma adolescência por terminar, deve ainda assim estar claramente ultrapassada pelo menos três anos antes da sua ordenação como diácono", um estatuto que precede a ordenação em cerca de um ano.Em 1961, a Igreja tinha já escrito sobre a homossexualidade, proibindo os "gays" de serem sacerdotes.
O documento já terá chegado aos seminários e às mãos dos bispos de todo o mundo e consiste numa directiva que vem confirmar a política vigente na Igreja Católica e que foi posta em causa à luz dos escândalos de décadas de abuso sexual na Igreja dos Estados Unidos. A "Instrução" não se aplica aos padres já ordenados. As organizações de defesa dos direitos dos homossexuais já lamentaram esta afirmação da Igreja. O grupo norte-americano Human Rights Campaign acusou hoje o Vaticano de "usar os homossexuais como bodes expiatórios" e o grupo dissidente da Igreja Católica, Católicos por uma Escolha Livre, definiu o documento como "um momento triste" para a Igreja porque "exclui homens fiéis e bons que tiveram o chamamento do sacerdócio".


... e esta, hein?


Rui
Olá a todos,

Tb acho que estamos próximos do fim do mundo. Então depois destes dois ultimos exemplos...
Mas mesmo como fim do mundo a chegar à tradições que não acabam, como o jantar de Natal!!!
Eu não tenho tido muito tempo para pensar nisso, mas fica aqui lançado o repto.
O problema é o dia da semana a que calha este ano o Natal, num domingo. O que torna complicado a escolha da data mais apropriada, mas penso que seria na quinta-feira dia 22 o que dizem? Em breve envio um email, mas ja podem indo dizendo da vossa justiça.
beijos e abraços

Luís


PS: Para quem não sabe, vou ser pai para os idos de Março. Com 99 % de probabilidade de ser uma Inês.

sexta-feira, novembro 04, 2005

E o fim do mundo


Os sinais estao ai e e inutil negar. Eu fui atraido, aliciado, enganado, torturado, mas no fim fui um fraco e entreguei-me as forcas do mal, eu tenho um telemovel, e o pior e que ate o uso.
Os quatro cavaleiros do apoclipse ja chegaram: TV, Bush, Telemoveis e fio dental

So faltava o ultimo sinal, aquele que a Rita revelou ao mundo, aquele que as forcas do mal agora procuram. Melhor dizendo procuravam; hoje chegou-me a prova que o inicio do fim esta proximo. Aqui fica as evidencias, a Rita e mais a companheira Berta Paula da Conceicao Saldanha, as duas no inicio do fim do mundo.
A todos, ate a eternidade